
Escrevo pela vontade de eternizar
Tornar pensamentos atemporais
Vencer o esquecimento
Lutando contra a fria indiferença
Não escrevo para alimentar o ego
Ao contrário! Tento este de fome matar
Guerreando contra o orgulho
Sem, contudo, na falsa modéstia cair
Não escrevo meias verdades
Exprimo o que sinto
Favorecendo o livre andar das idéias
Concordando com meus princípios
Não escrevo de forma pragmática
Prefiro o livre correr da caneta no papel
Seguir para onde a mão escolher ir
Aceitar o que escrevo sem olhar para trás
Não escrevo para desabafar
Tudo bem, algumas vezes sim, confesso
Mas também escrevo como um possível esconderijo
Para fugir dos problemas, refugiando-me em expressões
Não escrevo para a leitura
Melhor escrever para a releitura
Quando vemos que aquilo que em certo dia lemos
Mostra-se como pela primeira vez enfim
Escrevo para mostrar que afinal, nada é impossível
Rods,tão bom puder está sempre lendo e relendo teus textos, que surguem como a primavera, amezizando o tenebroso inverno de nossas ambiguas almas!
ResponderExcluirPARABÉNS!!