terça-feira, junho 24, 2008

• sem título [mesmo] •

Rasgam-se pensamentos
Em tentativas fúteis para entender
Entender que há coisas que não se entendem
Humano, eis tua alcunha
Nesta carrega defeitos mil
Com esta podes errar
Pra quem sabe até acertar
Mas nunca chegar à perfeição
[tentar é válido, mas não necessário]
Vide
Lide
Sempre assim.

6 comentários:

  1. Estou boquiaberta... O que direi sobre esse poema?!
    Bom, ele é simplesmente um desencontro de palavras que se encontram como o suave orvalho encontra o amanhecer... Diria isso... Mais vou bem mais além...
    Que belíssimo formato tornou-se um emaranhado de frases que não precisaram ser objetivas, mas expressaram o que ah de mais intenso na alma de um “jovem poeta”...
    Vc “jovem poeta” que escreve como ninguém, possui um talento nato de tornar um simples papel intacto em uma poderosa arma estrutural. Têm o dom de lapidar: seres, coisas, estados racionais ou emocionais...
    Vc é digno de aplausos... É caro “poeta”, em sua essência emana a espontaneidade derivada da verbalização... É só saber desvendar as entrelinhas. ;)

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  2. Rasgam-se pensamentos: tantos meus eu já rasguei.
    Mas é uma coisa mesmo, eles ficam lá guardados, silenciosos planejando uma revolução, e quando menos esperamos eles se revoltam e clamam por sair da clausura da mente, e nós, reles humanos os lançamos ao mundo.

    Quem me dera ser só idéia, mas se ser humano é a sina dos seres humanos, que compramos bem o nosso papel.

    Adorei o blog.

    Um abraço.

    Blog do Niltinho 2.0

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  3. exemplo da tolice humana que sabe que dará errado mas tenta :)

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  4. Texto bom, mais teria um titulo certo para isso XD

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carambole...